domingo, 9 de setembro de 2012

Adoçantes


O primeiro adoçante utilizado na história foi o mel. Posteriormente, foi descoberta a sacarose, açúcar comum, originalmente obtido da cana de açúcar.
O primeiro adoçante artificial foi a sacarina, sintetizada em 1879. Ela foi bastante utilizada durante a I e II Guerras Mundiais, pelo seu baixo custo de fabricação e pelo escasso acesso ao açúcar comum. Quando a economia mundial se recuperou, e os padrões populacionais de vida aumentaram, o açúcar voltou com toda força, a obesidade aumentou na população, trazendo diversas patologias. A razão para substituição da sacarose passou a ser a restrição calórica ou de carboidratos, no controle de peso ou no diabetes.
Muitos consumidores voltaram-se para os adoçantes no intuito de controlar as quilocalorias e limitar o uso de açúcar. Os adoçantes artificiais permitem que as pessoas mantenham baixas suas ingestões de açúcar e energia e, ao mesmo tempo, aproveitar o sabor doce.
Tendo em vista que todas as substâncias são tóxicas em certas doses, não é surpreendente que grandes doses de adoçantes artificiais tenham efeitos tóxicos. Porém, o órgão de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou o uso de alguns adoçantes, dentre eles: Aspartame, Acessulfame-K, Sucralose e Steviosídeo (Estévia). 
Aspartame - composto por dois aminoácidos - fenilalanina e ácido aspártico. Pessoas portadoras de fenilcetonúria não devem ingerir esse adoçante. O aspartame também não deve ser levado ao fogo (em preparações como bolos, por exemplo) devido à formação de álcool metílico, um composto potencialmente tóxico. Porém, em geral, ele é seguro.
Steviosídeo - adoçante natural, derivado da planta herbácea Estévia. O perfil de sabor do steviosídeo é semelhante ao da sacarose, contudo é mais persistente e mostra sabor residual amargo de mentol, que diminui com o aumento da pureza. É quase totalmente absorvido pelo trato gastrointestinal alto e eliminado sem alterações pela urina. Uma pequena parte passa para o trato gastrointestinal baixo e é transformado em esteviol, este é excretados nas fezes.


O que também torna a ingestão de adoçantes segura é não ultrapassar a ingestão diária aceitável, que no geral é de no máximo 10 gotas, e sempre alternar as marcas permitidas, evitando assim o acúmulo de qualquer subtância tóxica para nosso organismo.
O uso de adoçantes deve ser feito SOMENTE em casos de Diabetes Mellitus, obesidade ou ganho de peso excessivo. O uso de adoçantes não diminuirá automaticamente a ingestão de energia; para controlá-la de maneira satisfatória, uma pessoa necessita fazer uma dieta acompanhada e planejar a prática de atividades físicas.
Fica a dica e até a próxima!
Dúvidas e sugestões: uniaonutricao@gmail.com
FONTE: 
Sociedade Brasileira de Diabetes - www.diabetes.org.br

0 comentários:

Postar um comentário