sábado, 22 de setembro de 2012

IMC – o que é? Pra que serve?


        A famosa obesidade ou até mesmo o sobrepeso, tão comuns hoje em dia, geralmente não são difíceis de serem reconhecidos, mas o diagnóstico correto requer que os níveis de risco sejam identificados corretamente. Mas..De que forma?

        A combinação de massa magra corpórea (músculos) com a distribuição de gordura é, provavelmente, a melhor opção para preencher a necessidade de uma avaliação clínica, e a partir daí é que chegamos no famoso Índice de Massa Corporal ou mais comumente chamado de IMC.

        O IMC ele é calculado através do peso e estatura (altura) da pessoa, através da simples fórmula: Peso(kg) /estatura² (m²). O uso do IMC é prático e simples e a sua aplicação é recomendada para adultos. A avaliação da massa corporal em crianças e adolescentes é feita através de tabelas que relacionam idade, peso e altura.
        Quanto maior for o IMC de uma pessoa, maior a chance dela morrer precocemente e de desenvolver doenças do tipo diabete melito, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.  Mas isso não significa dizer que quanto mais magro melhor, pois o índice de mortalidade também aumenta em indivíduos com IMC muito baixo, especialmente por causa de doenças infecciosas e dos pulmões.

        Sozinho, o IMC não é indicador suficiente da gravidade do problema de peso em excesso, pois o tipo de distribuição dessa gordura pelo organismo também é importante. Existem diversos tipos de obesidade quanto à distribuição de gordura. Os mais característicos são o que dá ao corpo o formato de uma maçã (mais comum em homens) e o que torna o corpo parecido com uma pêra, fino em cima e largo nos quadris e nas coxas (mais comum em mulheres). A obesidade em forma de maçã está associada a doenças como o diabete não dependente de insulina e as enfermidades cardiovasculares. A obesidade em forma de pêra está associada à celulite e varizes, além de problemas de pele e ortopédicos.


      Vale ressaltar que apesar de classificar nutricionalmente os indivíduos, é bom atentar-se que este índice não distingue a massa de gordura, da massa magra corpórea. É um indicador que pela combinação de ambas chegamos a um diagnóstico, porém não temos como saber quanto de gordura ou quanto de músculo existe naquele indivíduo apenas por este índice.

       O ideal mesmo é que exista a combinação do IMC com medidas da distribuição de gordura para obter assim um diagnóstico mais diferenciado e completo, correlacionado ou não com risco de doenças associadas, de acordo com a necessidade de cada pessoa. E claro, basta frisar que o nutricionista é o profissional mais adequado para esta avaliação, o qual em caso de distúrbios, pelo excesso ou falta, saberá como ajudá-lo através de uma alimentação equilibrada e balanceada.

E você? Já calculou o seu IMC?

FONTE:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Sobrepeso e Obesidade: Diagnóstico. Projeto Diretrizes, 2004.


Dúvidas e sugestões: uniaonutricao@gmail.com

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